Como fazer mapeamento com drones em 3 passos

Sumário

As 3 etapas essenciais para fazer um bom mapeamento com drones são o planejamento de voo, a captura de imagens e o processamento de imagens.

Só que antes de fazer um mapeamento com drones existe uma etapa prévia, que é responder à pergunta: para que se quer fazer esse mapeamento?

Tudo começa com um cliente que tem um problema, que você pode resolver fazendo um mapeamento com drones. Portanto, somente se este mapeamento puder resolver esse problema, fará sentido realizá-lo.

Assim sendo, se você quer saber mais sobre como fazer um mapeamento com drones, continue lendo esse artigo!

Um drone sobrevoando um mapa de montanhas e gramas e mapeando ele

Como fazer mapeamento com drones em 3 passos?

Etapa 1: planejamento de voo

Um planejamento de voo de um drone sendo feito em um aplicativo

Dependendo do problema que você deseja resolver, serão estabelecidos os requisitos que o mapa deve ter. E de acordo com estes requisitos deve ser realizado o planeamento de voo de captura de imagens.

Algumas das perguntas que devem ser respondidas são:

  • Que drone deve ser usado?
  • Que câmera você deve usar?
  • Quantas baterias são necessárias?

Entre as perguntas de planejamento estão as seguintes:

  • Qual é a área a ser voada?
  • A que altura se deve voar?
  • A que resolução as imagens devem ser capturadas?
  • A que velocidade o drone deve voar?
  • Qual é o local de decolagem?
  • Qual é o local de pouso?

E para responder a estas perguntas, deve-se utilizar alguma metodologia que permita ir respondendo a cada uma delas de forma sequencial, para assim ir elaborando cada fase do planeamento de voo para captura de imagens.

Exemplo florestal.

Suponha que um cliente florestal requer fazer um mapeamento com drones para estimar a quantidade de árvores existentes em uma propriedade de 100 hectares de pinheiros de 20 metros de altura, e onde o terreno de ponta a ponta tem uma inclinação de 10 graus.

Para este caso, surgem várias questões, entre elas:

  • Será que uma câmara RGB servirá? Ou uma câmara multiespectral?
  • Que resolução devem ter as imagens para poder contar as árvores?
  • Quantos voos devo fazer para cobrir todo o terreno?
  • Como a inclinação afeta o planejamento do voo?
  • Como seleciono os locais de decolagem e pouso?

Assim que tivermos estas respostas, será possível realizar o planeamento de voo correto.

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Etapa 2: A execução dos voos

Drone preto voando numa manhã de céu azul com uma árvore ao fundo

A segunda etapa é a execução dos planos de voo para capturar imagens em terreno.

Quando se chega ao terreno, primeiro é preciso realizar uma inspeção prévia na área onde serão realizados os voos, para assim identificar qualquer potencial problema que afete a execução dos voos (árvores altas, torres de tensão, antenas, etc.).

A segunda coisa é realizar a preparação no terreno, que consiste em chegar ao local que foi definido para o ponto de partida, preparar o drone, as baterias, configurar a câmera e deixar tudo pronto para o início do primeiro voo.

A terceira coisa é iniciar o processo de captura de imagens e executar passo a passo os voos que foram planejados.

Exemplo agrícola.

Um cliente agrícola quer analisar o estado de saúde de um cultivo de 60 hectares de mirtilos, que está distribuído em 2 áreas que estão separadas entre si a uma distância de 1 quilômetro. A área A é de 20 hectares e a área B é de 50 hectares.

Na fase anterior, foi decidido utilizar um drone multirrotor de autonomia de 20 minutos e uma câmara multiespectral para assim poder calcular o índice NDVI.

De acordo com a programação das linhas de voos, o planejamento entregou como resultado que serão realizados 3 voos:

  • 1 voo para a área A de 20 hectares
  • 2 voos para a área B de 50 hectares

Para estes 3 voos serão usadas 3 baterias e a altura de voo está configurada para que a câmera capture imagens com uma resolução de 4 centímetros por pixel.

Etapa 3: processamento de imagens

Processamento de imagem sendo feita por um drone

De volta ao escritório, inicia-se a etapa de processamento de imagens, para a qual são necessárias as imagens capturadas na fase 2.

A quantidade de imagens capturadas para elaborar o mapa, dependerá de:

  • A área da superfície a ser coberta
  • A altura de voo
  • A resolução da câmera

Por exemplo, vamos assumir que para cobrir uma área de 20 hectares, 400 imagens foram capturadas com uma câmera RGB.

Essas imagens precisam ser importadas para algum software de processamento de imagens, que pode levar horas para processar o mapa, devido à sua alta exigência de recursos de hardware.

Para este caso, as 2 opções mais comuns são:

  • Usar software de processamento instalado em hardware local
  • Carregar as imagens para algum serviço online de processamento

Ambas as opções com os veículos aéreos têm vantagens e desvantagens, e a escolha da alternativa mais conveniente dependerá dos requisitos iniciais.

Uma vez gerado o mapa, termina a etapa 3.

Embora estas 3 etapas sejam simplificadas, elas são a base para construir um bom mapa. E só para adiantar, depois vem uma etapa de análise de imagens, na qual se analisa o mapa com o objetivo de extrair as informações que o cliente exigia inicialmente.

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