A palavra “drone” vem se incorporando progressivamente ao dia a dia do povo brasileiro. Entretanto, a esfera dos aparelhos voadores desprovidos de tripulação ultrapassa a mera existência dos drones. Há ainda os VANTs e os RPAs. Mas quais as diferenças entre o VANT ou drone?
Para ajudar você a entender mais sobre VANT ou drone, nós preparamos o artigo de hoje sobre o assunto. Quer saber mais? Então acompanhe agora mesmo!


A origem da palavra “drone”
Primeiramente, elucidaremos o surgimento do termo “drone”, amplamente usado por muitas pessoas.
Em suma, a expressão “drone” não tem raízes brasileiras. Originária do idioma inglês, essa denominação nem corresponde ao nome técnico do referido equipamento.
Drone, na verdade, configura-se como uma nomenclatura comercial atribuída a esses aparelhos voadores.
No inglês, a palavra remete a zumbido ou zangão, tornando-se adequada para descrever um drone, visto que a maior parte deles utiliza hélices como mecanismo de voo.
De fato, esses dispositivos emitem um ruído característico, o que, proporcionou a denominação a essas máquinas voadoras.
O que são os drones?
Geralmente, os drones são dispositivos aéreos que se assemelham a pequenos helicópteros. Contudo, há também aqueles que se parecem com cópias de aviões a jato, sendo os mais populares aqueles com quatro hélices, chamados internacionalmente de quadricópteros.
De fato, a gama de modelos é bastante ampla, incluindo aqueles com até oito hélices, os que utilizam combustível real para se locomover e os que recorrem a baterias como fonte de energia.
Os drones desempenham diversas funções, desde atividades recreativas para aqueles que os consideram um passatempo, até aplicações comerciais, como filmagens, entregas de encomendas, pesquisas científicas, entre outros usos.
De fato, é nesse contexto que se distinguem os conceitos de drones e VANTs que serão esclarecidos no tópico seguinte.
Drones são para uso recreativo
Conforme estabelecido pelas normas brasileiras, os drones são considerados aeromodelos. Sua finalidade pode envolver competições, passatempos ou momentos de diversão em áreas rurais.
Dessa forma, por serem destinados ao entretenimento, a legislação do Brasil trata esses dispositivos como aeromodelos.
As leis do país não impõem restrições à aquisição de drones, seja por meio virtual ou em estabelecimentos físicos.
É permitido adquirir drones de todos os tipos e potências, desde que seu uso seja recreativo e respeite certas diretrizes.
Entre elas: não operar drones em locais com grande concentração populacional; evitar áreas próximas a aeródromos; respeitar a altitude máxima de 121,92 metros e garantir a segurança do público quando houver, especialmente se você for um operador experiente, a fim de prevenir acidentes.
De fato, não é exigida licença para o uso recreativo de drones, desde que se cumpram as normas mencionadas.
Tais regras estão descritas na Portaria DAC Nº 207, de 07 de abril de 1999, que define as diretrizes para a prática do aeromodelismo no Brasil.
VANTs são para uso comercial e profissional


Ainda que os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) compartilhem semelhanças com os drones, como a presença de hélices e a ausência de tripulação, suas finalidades os distinguem.
Em suma, VANTs são projetados para aplicações comerciais, científicas e experimentais.
Para ser categorizado como VANT, além do objetivo comercial, científico ou experimental, o drone deve contar com uma carga adicional não essencial para o voo. Essa carga pode ser uma câmera para filmagem ou até mesmo um item, como uma pizza ou carta.
No contexto brasileiro, muitos VANTs são empregados na proteção de fronteiras e no monitoramento do desmatamento na Amazônia. Já em países como EUA e Canadá, são utilizados para irrigar lavouras e, em alguns casos, em ataques aéreos.
De fato, a legislação do Brasil veta o uso de “Aeronaves Autônomas”, que são drones capazes de operar sem controle humano.
Apenas VANTs classificados como Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA) são permitidos, exigindo um operador para controlar o veículo à distância.
Os VANTs precisam também de licença de voo
Ter um propósito distinto, carregar uma carga útil e ser classificado como um RPA não é suficiente. Os VANTs precisam de permissão para voar, sendo exigidas duas licenças: a AIC e a CAVE.
A AIC (Circular de Informações Aeronáuticas) é necessária para VANTs utilizados comercialmente, como drones de entrega ou para capturar imagens em eventos especiais.
A solicitação de autorização de voo deve ser feita com 15 dias de antecedência, incluindo detalhes do equipamento, rota e capacidade de comunicação.
Já a CAVE (Certificado de Autorização De Voo Experimental) é direcionada a instituições acadêmicas e de pesquisa, para fins científicos como mapeamento geográfico e análise climática.
Nesse caso, também é preciso obter autorização dos órgãos regionais do Decea, como Cindacta I, II, III e IV.
Para mais informações sobre o uso de VANTs/RPAs no Brasil, consulte a Circular da Aeronáutica AIC 21/10, que estabelece diretrizes para o emprego desses dispositivos.
Dessa forma, esperamos ter esclarecido quaisquer dúvidas sobre as distinções entre drones, VANTs e RPAs, que, na verdade, são termos intercambiáveis. A principal diferença reside na aplicação específica que cada um recebe.
Agora, para finalizar esse artigo, vamos ver juntos alguns dos modelos mais populares de drones/VANTs disponíveis atualmente no mercado brasileiro.
Quais são as principais marcas e modelos de drones e VANTs disponíveis no mercado?
Enquanto com as estações totais e os GPS convencionais só podemos obter dados discretos, com o voo de um drone, você pode capturar todas as informações do terreno obtendo uma nuvem densa de pontos (aproximadamente 100 pontos por metro cúbico).
Esta grande quantidade de dados resulta em medições mais precisas que podem ser representadas em vários formatos.
DJI Mavic Air


Embora lançado a alguns anos, o DJI Mavic Air ainda é uma opção interessante. Agora, com um preço bastante convidativo, sua relação entre portabilidade e eficiência energética é imbatível.
Capaz de filmar em 4K estável com 60 fps, o Mavic Air pode ser facilmente acomodado em uma mochila ou no bolso de um casaco.
Sua autonomia de bateria é de 21 minutos, típica para dispositivos dessa categoria.
Contudo, a duração real de voo é de aproximadamente 18 minutos, o que atende a maioria das necessidades, principalmente se optar pelo kit Fly More, que inclui três baterias adicionais (altamente recomendado).
DJI Mavic Pro 2


O modelo avançado DJI Mavic Pro 2 supera o Mavic Air, sendo um campeão na categoria de drones, apesar de seu maior custo e robustez.
A câmera estabilizada Hasselblad proporciona imagens e vídeos de altíssima qualidade, graças ao sensor CMOS de 1 polegada.
De fato, as imagens obtidas possuem maior nitidez, detalhamento e são visivelmente melhores em comparação à versão anterior.
Além disso, a DJI aprimorou seu software ao adicionar inovadores modos de captura de imagem e vídeo, como o hyperlapse, responsável por criar vídeos aéreos de tirar o fôlego.
DJI Phantom 4 Pro


O potente DJI Phantom 4 PRO é capaz de atingir altas velocidades, garantindo um desempenho excepcional. Sua confiabilidade é inquestionável e o vídeo HD transmitido ao vivo é superior ao que se encontra em qualquer outro drone disponível no mercado.
Com uma configuração e utilização extremamente simples, as possibilidades oferecidas por este equipamento são vastas.
O diferencial do Phantom 4 reside na implementação de câmeras 3D e componentes inovadores para realizar mapeamento tridimensional dos ambientes. Isso proporciona a habilidade de detectar e contornar obstáculos.
Entretanto, a função de evitar barreiras é apenas uma entre muitas outras características que posicionam o Phantom 4 à frente de seus concorrentes no mercado de drones.
DJI Phantom 3


Caso esteja em busca de um drone de manuseio simples, com ótima autonomia e qualidade de vídeo impressionante, o Phantom 3 é uma escolha que recomendamos sem hesitação para qualquer pessoa.
Há outros drones no mercado com características semelhantes, entretanto, nenhum oferece a mesma experiência completa e os recursos mais populares pelo mesmo valor.
O Phantom 3 apresenta três variantes distintas. O modelo mais sofisticado, o Phantom 3 Professional, é equipado com recursos como modo follow-me, pontos de GPS, estabilização óptica e sensores ultrassônicos (para situações em que o sinal de GPS não está disponível), gravação de vídeo em 4K, 20 minutos de autonomia e muito mais.
O Phantom 3 Advanced, por sua vez, possui as mesmas funcionalidades do Professional, mas a gravação é realizada em 1080p em vez de 4K.
Por fim, o Phantom 3 Standard é a opção mais acessível entre os modelos. Embora apresente um controle remoto mais básico (similar ao do Phantom 2), e não possua estabilização óptica ou sensores ultrassônicos, este modelo mantém a funcionalidade follow-me, pontos de GPS e a capacidade de gravar vídeos em 1080p.